Cá estamos

Digamos que o tempo suavizou o regresso.

O termómetro bateu os 20 por aqui e até já há quem ande de sandaloca (ainda que com peuginha por baixo).

Ainda tentei ver o mar do Guincho ao fechar os olhos contra o sol do meio dia, mas a tv do meu vizinho-meio-surdo mandou a minha meditação para o maneta.

Vira o disco e toca o mesmo

Regresso a Berlim depois de amanhã. Com o sol que finalmente apareceu em Lisboa e a proximidade do momento das despedidas, só me apetece é esconder-me algures e aparecer só depois do avião ter partido. Como se isso resolvesse alguma coisa. Chuif.

Partida, largada, chegada!

Lisboa nunca me desilude à chegada. Uma vista fabulosa de lá de cima e um almoço feito pela minha mãe cá em baixo. :D

Ontem Colónia, hoje Macau

Ontem tive os meus primeiros 5 minutos de fama. Eu e o meu orientador fomos entrevistados por uma jornalista de uma rádio de Colónia. As perguntas foram as da praxe: por que é que viemos para Berlim sendo estrangeiros, quanto tempo tencionamos ficar, qual é a nossa área de investigação, etc. Mas ainda bem que ninguém me conhece em Colónia. Pediram-me que falasse em alemão para que as minhas declarações podessem ser transmitidas directamente, sem necessidade de tradução. Parecia mais uma criança de 6 anos a tentar falar sobre o que não sabe!
Depois de Colónia, veio Macau. Enquanto arrumei as compras e preparei o meu almoço estive a ouvir Rádio Macau no espaço deles. A voz da Xana entra-me pelos ouvidos e vai-me directamente ao coração. Já me tinha esquecido de como são fantásticos. Amanhã é sempre longe de mais, lembram-se?

E se o Hopper fosse fotógrafo?

...teria certamente tirado esta foto.

Coisas de loira

Eu: Olá, eu tenho uma marcação para as 17 horas.

Ela: Pois, mas isso já lá vai. A marcação era há duas horas atrás. Às 17 horas não são 7 da tarde mas sim 5.

Eu: Oh, tem toda razão. Sabe, em inglês temos o "am" e o "pm" que tornam o entendimento mais fácil.

Fiz-me passar por inglesa para esconder a loira (burra) que às vezes sou. É mau, não é?

Trabalhos de detective

A semana de trabalho foi passada assim. A varrer bases bibliográficas e livros como se não houvesse amanhã. Faltaram-me apenas o sobretudo e o chapéu de feltro. Ainda não encontrei o que procuro mas pode ser que a Agatha Christie que há em mim me dê uma mãozinha.

Entre a prosa e a poesia, ou o real e o imaginário

Simplesmente perfeito.