Wahooptie

Foi exactamente nesta pérola - um Lincoln Stretch de 88 - que saimos ontem do hotel a seguir ao jantar. Estudantes da Universidade de Virginia pintaram limos antigas (e velhas!) com cores berrantes e abriram uma empresa de táxis. Foi uma viagem de 5 minutos que eu gostaria que tivesse demorado mais um bocadinho! Aqui fica o site.

O regresso

Parece que o pesadelo internético terminou. E, com ele, secou o Rio das Flores, do Manuel Sousa Tavares. É um romance histórico que deve mais à história (de Portugal) do que ao romance (do MST). Por um lado, aprendi mais sobre os tempos da ditadura Salazarista (e sobre o próprio Salazar) ao ler o livro do que nas aulas de história, onde a história jamais me foi contada como tal. Por outro lado, penso que o lado ficcionado se afigura um pouco pobre quando comparado com a parte histórica. Sobretudo, a sucessão de acontecimentos é previsível e isso aborrece até o leitor mais ávido. Mas, verdade seja dita, o livro lê-se à velocidade da luz e é um óptimo catalizador de aborrecimentos triviais.


Segue-se A Volta Ao Mundo Em 80 Dias, de Júlio Verne. Os desenhos animados do Willy Fog eram dos meus preferidos em criança. Já o livro, parece-me excelente para se ler a caminho da terra do Tio Sam, 20 anos depois da paixão pelos desenhos animados.

Aqui fica Lisboa

A nova imagem que habita o meu desktop.

Maio, maduro Maio

Maio maduro Maio

Quem te pintou

Zeca Afonso

Time to Pretend

Cliquem aqui e oucam a musica que eu tenho ouvido em repeat nos ultimos dias. Os MGMT actuam em Portugal no próximo dia 10 de Julho, no Optimus Alive!08.

Ausencia forcada

Ha quase uma semana que nao tenho internet em casa. Nao posso telefonar, ver e-mails, blogar, ver as noticias da RTP, ou perder o meu tempo surfando sem objectivo. E uma tragedia. E das gregas. (Este teclado, por sua vez, e americano - dai a ausencia de tudo o que seja acentos ou cedilhas.)

Cá estamos

Digamos que o tempo suavizou o regresso.

O termómetro bateu os 20 por aqui e até já há quem ande de sandaloca (ainda que com peuginha por baixo).

Ainda tentei ver o mar do Guincho ao fechar os olhos contra o sol do meio dia, mas a tv do meu vizinho-meio-surdo mandou a minha meditação para o maneta.

Vira o disco e toca o mesmo

Regresso a Berlim depois de amanhã. Com o sol que finalmente apareceu em Lisboa e a proximidade do momento das despedidas, só me apetece é esconder-me algures e aparecer só depois do avião ter partido. Como se isso resolvesse alguma coisa. Chuif.

Partida, largada, chegada!

Lisboa nunca me desilude à chegada. Uma vista fabulosa de lá de cima e um almoço feito pela minha mãe cá em baixo. :D

Ontem Colónia, hoje Macau

Ontem tive os meus primeiros 5 minutos de fama. Eu e o meu orientador fomos entrevistados por uma jornalista de uma rádio de Colónia. As perguntas foram as da praxe: por que é que viemos para Berlim sendo estrangeiros, quanto tempo tencionamos ficar, qual é a nossa área de investigação, etc. Mas ainda bem que ninguém me conhece em Colónia. Pediram-me que falasse em alemão para que as minhas declarações podessem ser transmitidas directamente, sem necessidade de tradução. Parecia mais uma criança de 6 anos a tentar falar sobre o que não sabe!
Depois de Colónia, veio Macau. Enquanto arrumei as compras e preparei o meu almoço estive a ouvir Rádio Macau no espaço deles. A voz da Xana entra-me pelos ouvidos e vai-me directamente ao coração. Já me tinha esquecido de como são fantásticos. Amanhã é sempre longe de mais, lembram-se?

E se o Hopper fosse fotógrafo?

...teria certamente tirado esta foto.

Coisas de loira

Eu: Olá, eu tenho uma marcação para as 17 horas.

Ela: Pois, mas isso já lá vai. A marcação era há duas horas atrás. Às 17 horas não são 7 da tarde mas sim 5.

Eu: Oh, tem toda razão. Sabe, em inglês temos o "am" e o "pm" que tornam o entendimento mais fácil.

Fiz-me passar por inglesa para esconder a loira (burra) que às vezes sou. É mau, não é?

Trabalhos de detective

A semana de trabalho foi passada assim. A varrer bases bibliográficas e livros como se não houvesse amanhã. Faltaram-me apenas o sobretudo e o chapéu de feltro. Ainda não encontrei o que procuro mas pode ser que a Agatha Christie que há em mim me dê uma mãozinha.

Entre a prosa e a poesia, ou o real e o imaginário

Simplesmente perfeito.

Passeio de domingo

Cruzamento Kurfürstendamm/Joachimstaler Strasse.


Graffiti na parede de uma sede de bombeiros em Kreuzberg.


O Spree, da janela do M29.

New Order

True Faith tocou hoje em repeat no meu mp3 durante uma hora de exercício na bicicleta elíptica.

I feel so extraordinary

Something's got a hold on me

I get this feeling I'm in motion

A sudden sense of liberty

E o vídeo, bem 80's, não me desiludiu.

A coisa vai

É com satisfação que vos digo que já sou doutorada em despedidas. Não verti uma única lágrima desde que me levantei às 4 da matina para ir levar o P. ao aeroporto.

Ala Qu'é Cardume

Hoje fui aqui com o P. Gostámos do que vimos. Serviços de chá e objectos afins, pintura e desenho, cartazes publicitários, arquitectura, peças de mobiliário. Uma pequena amostra do tremendo impacto que a escola da Bauhaus teve no século XX.
Estávamos prestes a entrar na última sala quando fomos surpreendidos por uma troupe de velhotas embirrentas. Tivémos m-e-d-o. Faltavam 5 minutos para o museu fechar e deram-nos a entender (do alto da sua antipatia) que nos arrependeríamos se víssemos mais uma chávena que fosse. Só faltou correrem-nos dali para fora à tomatada.
É inegável que os mais velhos têm o direito ao emprego, mas deverão ser contratados para funções ajustadas ao seu perfil. Estas senhoras são "guardiãs" de peças que nada lhes dizem e a Bauhaus de escola nada lhes parece ter.
Saliente-se o facto de estarmos na Alemanha e não em Portugal; também por cá coisas destas acontecem.

Deutschkurs für Frauen

Em conjunto com uma colega croata desenvolvi um novo conceito. Tcham, tcham, tcham... Um curso de alemão para senhoras. Consiste em trocar revistas cor-de-rosa alemãs. Aqui fica a capa da minha revista de eleição: a Gala.

Berlim ou a Terra do Nunca

© João Lemos